20 de dezembro de 2016

Como surgiu o panetone



O panetone foi criado em Milão, na Itália, graças ao “erro” de um padeiro.
A lenda em torno de sua criação remonta ao ano de 900 e diz que o humilde assistente de padeiro Toni, após ter trabalhado horas a fio na véspera de Natal, precisava ainda assar mais uma fornada de pães e preparar uma torta para seu chefe.
De tão exausto que estava, confundiu-se e colocou as uvas passas da torta na massa de pão.
Desesperado, tentou salvar a situação jogando frutas cristalizadas, manteiga, ovos e os demais ingredientes do recheio que seriam usados originalmente na torta. Toni assou a mistura e entregou para o patrão.

O que o assistente não esperava era que sua criação fizesse sucesso durante a ceia de Natal de seu chefe, que, além de elogiá-lo, decidiu homenageá-lo e dar o nome à massa de “pane di Toni” (“Pão do Toni”, na tradução do italiano). Com o passar do tempo, o bolo começou a ser chamado de panetone.
Como toda boa lenda, a origem do panetone possui várias versões, mas todas elas têm Toni como denominador comum. A chegada dos imigrantes italianos no Brasil após a Segunda Guerra Mundial trouxe o panetone para o país. A Bauducco diz que o fundador na empresa, o italiano Carlo Bauducco, começou a vender o produto aqui a partir de 1948.
Na Itália, além do panetone, o pandoro também disputa a preferência no paladar italiano durante o Natal. Essa variação, criada em Verona, é similar ao panetone, mas não leva frutas.
No entanto, apesar de serem ambos tradicionais, o panetone acaba sendo o mais procurado. As “invencionices” brasileiras, como panetones de doce de leite, que fogem do tradicional, também podem ser encontrados na Itália. “Nos últimos tempos, os confeiteiros começaram a oferecer panetones com ingredientes diferentes, como pistache, fruta fresca, limoncello (espécie de licor de limão), chocolate, cerveja ou vinho doce”, disse à ANSA o especialista Davide Polini.


Além do panetone tradicional tem também os panetones salgados. Entre outros ingredientes a receita é composta por leite, farinha de trigo, calabresa, mussarela e uva passa. A receita da massa é idêntica a do panetone doce, o que muda mesmo é o recheio. Agora existem panetones para agradar todos os paladares!


O panetone é tão amado na Itália que foi criado o projeto “Panettone tuttol’anno” (“Panetone o ano todo”). Idealizado pelo “gastronauta” Davide Polini, propõe que o panetone seja vendido constantemente.
“Por que só no Natal? O panetone pode ser consumido em todas as estações. Acho um absurdo que se deva comê-lo somente nesta época do ano”, disse. Polini já comeu panetone inclusive no verão, “na praia, embaixo de um guarda-sol, acompanhado de sorvete”. E aqui, será que a moda pega?

Fonte: http://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/tradicional-no-natal-panetone-surgiu-por-erro-de-padeiro/

Já virei fã desse tal de Polini. Sempre me perguntei por que o panetone só existe na época do Natal. O legal seria se tivesse panetone o ano inteiro, isso sim!
Acho legal o fato de existirem panetones com vários recheios diferentes. Dá para usar a criatividade e até faturar uma graninha extra fabricando essas belezuras e vendendo pela vizinhaça, hehehe.
Por hoje é só pessoal. Beijos e até amanhã!

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