14 de janeiro de 2015

E finalmente eu li A culpa é das estrelas! Maratona #EuToDeFérias #2


                                                                                        Foto:pizzadeontem.com.br


"Hazel é uma paciente terminal. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante — o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos —, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas."




Ao terminar esse livro pensei em várias coisas para resenhar; foram muitas reflexões, sentimentos e pensamentos. Infelizmente muitas dessas reflexões não poderão ser partilhadas, pois ao fazer isso acabaria soltando spoilers, e isso é algo que não quero fazer.
No início o que me fez querer ler esse livro foi a sinopse mesmo. Nada demais. A primeira vez em que o vi foi assim que foi lançado. Em todo lugar falava-se sobre ele, blogueiros e youtubers faziam resenhas, então fiquei cada vez mais curiosa. Tentei ler em pdf, mas não deu certo; daí assisti ao filme, chorei litros e pensei: "preciso ler esse livro". Depois de um tempo comprei e li. Acho que não preciso dizer que chorei de novo.
Hazel e Gus se conhecem no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Ela começa a frequentá-lo por insistência de sua mãe, que percebe que Hazel está deprimida e decide que a filha precisa sair de casa e fazer amigos. Mal sabe ela o quanto será grata a mãe no futuro.
Hazel tem 16 anos, câncer na tireoide e metástase nos pulmões. É uma garota tímida, não tem muita vaidade, nem se acha bonita. Augustus Waters, 17 anos, osteossarcoma em remissão há um ano. É bonito, confiante e cheio de charme. Ele faz um convite um pouco inesperado, afinal de contas eles acabaram de se conhecer, mas Hazel acaba aceitando.

Por ser paciente terminal Hazel não se permite viver certas coisas, como por exemplo se apaixonar. Acredita que seja melhor assim. Porém, conforme os dias passam e sua convivência com Gus aumenta, isso muda. No início ela bem que tenta controlar seus sentimentos e diz a ele que só podem ser amigos. Mas depois percebe que se apaixonou e isso não pode ser mudado.

"Me apaixonei do mesmo jeito que alguém cai no sono: gradativamente e de repente, de uma hora para outra." 

Sim, esse é um romance. Mas não é um romance qualquer. É a história de dois adolescentes, portadores de uma doença agressiva, mas que juntos descobrem como viver os melhores dias de suas vidas. Cada um tem suas limitações por causa da doença, mas isso não os impede de viver um amor puro e bonito. Também é possível perceber o que é ser portador de uma doença terminal. John Green soube abordar bem esse tema, mesmo que algumas coisas sejam apenas ficção. 
É legal ver como o Augustus respeita a decisão inicial da Hazel de serem apenas amigos. Mas isso não o faz desistir dela. As coisas acontecem de uma forma natural, sem insistência ou "forçação de barra". 

"Mas todo mundo deveria ter um amor verdadeiro, que deveria durar pelo menos até o fim da vida da pessoa."

Agora vamos falar um pouco sobre o filme: em algumas partes foi melhor que o livro, e vice versa. O fato da Hazel não ter uma amiga de certa forma foi legal. No livro essa amiga parece meio fora de contexto. Outra coisa que gostei foi a composição dos personagens. Pareciam todos pessoas comuns, principalmente nossa protagonista. Não tinham atores de muito destaque e acredito que isso tenha ajudado.

Essa é definitivamente uma história que me cativou e mexeu muito comigo. Teve uma parte, mais perto do fim, que chorei tanto que precisei interromper a leitura. De verdade. Pensei que o fato de ter assistido o filme primeiro me deixaria menos emotiva, mas foi totalmente o contrário. Por possuir muitos detalhes e a Hazel descrever minuciosamente seus sentimentos em determinadas cenas, as lágrimas caem com muita facilidade. Não aconselho que a leitura seja feita em locais públicos (a não ser que você não se incomode em chorar na frente de estranhos).

"Não dá para escolher se você vai ou não vai se ferir neste mundo, meu velho, mas é possível escolher quem vai feri-lo. Eu aceito as minhas escolhas. Espero que a Hazel aceite as dela."

Ps: só agora me dei conta que estou muito atrasada em relação a maratona. Já comecei a leitura do terceiro livro, mas não está fluindo. Pelo visto ficarei com o prazo apertado.

15 comentários:

  1. Quando ACÉDE foi lançado, evitei um pouco. Demorei pra ler porque todo mundo estava falando a respeito sobre "como o livro era bom!" e não queria me decepcionar. Criar muita expectativa geralmente acaba com o livro, sabe ? Então li "Quem é você, Alasca?", "Cidades de Papel" e depois me joguei na história da Hazel. Acho que as pessoas que esperaram a "modinha" passar estão mais do que certas! Então não ligue muito se demorou pra ler, rs.

    Em relação ao filme, concordo plenamente com o que você falou. Em algumas partes foi melhor, em outras não. Foi uma ótima adaptação e espero que "Cidades de Papel" seja, no mínimo, tão bom quanto. Xx.

    www.apenasumahistoria.com

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    1. Quero muito ler Cidades de Papel. Ele está ali na prateleira me aguardando. Obrigada pela visita Fernanda.

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  2. Olá!

    Estou com esse livro na estante há um dois anos também e parece que perdi a vontade de lê-lo por tantos spoilers, comentários e pelo filme. Assisti ao filme e gostei demais, principalmente da trilha sonora. Filme de chorar, livro também.
    Ótima resenha!

    Beijos literais,
    Luiz Henrique (Luke)
    instanteliteral.com

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  3. Oi Erica. Adorei a resenha e gostei bastante da sua ideia de comparar o filme com o livro. Por incrível que pareça ainda não li nada desse autor. Vejo todos falando bem dele e de seus livros, mas não sei porque não sinto vontade nenhuma de lê-los. Que bom que gostou da leitura. Bjoks da Gica.

    umaleitoraaquariana.blogspot.com

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    1. Ele é um autor muito bom Giane. Acho que uma das características das histórias do John Green são as reviravoltas. Tomara que um dia você se interesse pelos livros dele ;)

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  4. Linda resenha!
    Também chorei HORRORES no final! A escrita do John é viciante. Esse não é meu favorito do autor, que é Cidades de Papel, mas também está entre os favoritos.
    Beijo!
    http://umaleitoravoraz.blogspot.com.br/

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    1. Cidades de Papel tá na minha lista de leitura Gabrielly. Já ouvi falar tanta coisa boa sobre ele que estou ansiosa pela leitura.

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  5. Olá! Vi a palavra 'férias' e li que você é estudante de psicologia. Ok, entendo perfeitamente o tom que essa palavra exerce sobre nós estudantes. Um alívio poder ler aqueles livros que não nos obrigam, não é? rs. Eu sou estudante de letras e amo literatura. COMPRO LIVRO O ANO TODO E NAS FÉRIAS FICO LOUCO PRA DEVORAR TUDO.
    Sobre A CULPA É DAS ESTRELAS...

    Acho uma história linda. Uma lição de superação nada melosa demais e com uma auto-estima abaixo de zero. Ao contrário, os pacientes se cuidam e adquirem um discurso mais positivo. Me apaixonei pelo que li.

    Parabéns pela resenha.
    Bjão
    Diego França
    Blog Vida e letras
    www.blogvidaeletras.blogspot.com

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  6. Realmente Diego, férias são a única época do ano que podemos ler o que queremos e não o que nos obrigam rs.
    Também gostei muito da lição de superação que o livro traz. Obrigada pela visita e boas férias!

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  7. Oi Erica <3

    Finalmente você leu! Eu ainda não sei o que acho desse livro, por isso não fiz resenha dele ainda. HAHAHAHAH. Preciso reler, mas cadê vontade? Li quando todo mundo estava lendo e fazendo uma pressão para todo mundo gostar. É o livro mais diferente do autor e isso ganhou pontos. Parabéns pela resenha!

    Beijos, Rob
    http://estantedarob.blogspot.com.br

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  8. Eu também li A Culpa é das Estrelas recentemente. Adorei a resenha, a simplicidade do blog :) estarei te seguindo! Indiquei você em uma tag no meu blog. Espero que participe e que também goste do meu blog. Grande beijo :*
    http://jardimdoslivrosdahelo.blogspot.com.br/2015/01/tag-liebster-awards-2015.html

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  9. Oie Erica! :D
    Li A Culpa é das Estrelas ano passado em pdf primeiro, e chorei muito mesmo, amei o Livro e a história e gostei tanto dele que ganhei ele de presente do meu namorado quando o Livro foi relançado com a capa do Filme, li de novo acreditando que não iria chorar, pois eu sabia tudo que ia acontecer, porém eu tava errada, chorei ainda mais! E quase enlouqueci todo mundo em casa falando sobre o Livro e mostrando o trailer do Filme!
    E não, eu não olhei o Filme! kkkkk Eu costumo ler os Livros mas dificilmente assisto o Filme! Claro quepretendo assistir um dia !

    Beijos e até logo! ^^
    https://worldofmakebelieveblog.wordpress.com/

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  10. Oi Amanda! Acredito que você vai gostar do filme, ele foi fiel ao livro nas partes principais. Não me decepcionou. Beijos

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